NO TERCEIRO DIA DE PROTESTOS EM GOVERNADOR VALADARES,
MANIFESTANTES TOMAM PELA SEGUNDA VEZ A PONTE DO
SÃO RAIMUNDO, PARANDO A BR-116 POR MAIS DE CINCO HORAS,
ATÉ O FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO, ÀS 23H30 DESTA
SEGUNDA-FEIRA 24/06/2013
Em mais um dia de protestos em Governador Valadares
os manifestantes tornaram a fechar, totalmente,
o trânsito na ponte do São Raimundo, na BR-116, uma das principais rodovias que ligam o Brasil de Norte a Sul. O protesto,
os manifestantes tornaram a fechar, totalmente,
o trânsito na ponte do São Raimundo, na BR-116, uma das principais rodovias que ligam o Brasil de Norte a Sul. O protesto,
que começou em frente à Prefeitura, seguiu por várias ruas do Centro e terminou
com a interdição 116, que até o fechamento desta edição, às 23h30, já ultrapassava cinco horas de duração. Duas pessoas foram presas por soltarem rojões no meio
dos manifestantes. Segundo alguns dos que protestavam, cerca de 2 mil
pessoas participaram do ato.
com a interdição 116, que até o fechamento desta edição, às 23h30, já ultrapassava cinco horas de duração. Duas pessoas foram presas por soltarem rojões no meio
dos manifestantes. Segundo alguns dos que protestavam, cerca de 2 mil
pessoas participaram do ato.
A manifestação começou por volta das 16h com o encontro na praça dos
Pioneiros. Depois todos se concentraram na porta da Prefeitura, fechando
o trânsito da rua Marechal Floriano e no cruzamento com a avenida Minas Gerais.
Os manifestantes se assentaram em frente aos carros e, por cerca de 20
minutos, impediram o trânsito no local. Carros retornaram, passando pelo canteiro
que divide a Marechal Floriano. A polícia Militar, que acompanhou toda a movimentação, orientava os motoristas que desviassem do protesto.
Pioneiros. Depois todos se concentraram na porta da Prefeitura, fechando
o trânsito da rua Marechal Floriano e no cruzamento com a avenida Minas Gerais.
Os manifestantes se assentaram em frente aos carros e, por cerca de 20
minutos, impediram o trânsito no local. Carros retornaram, passando pelo canteiro
que divide a Marechal Floriano. A polícia Militar, que acompanhou toda a movimentação, orientava os motoristas que desviassem do protesto.
Após conversarem entre si, os manifestantes resolveram seguir para a BR-116
e, mais uma vez, fecharem a ponte. Com cartazes que pediam mais investimento
nos serviços públicos, o protesto seguiu entre gritos de palavras de ordem.
Reforma política, educação, saúde, fim da corrupção, melhorias no
transporte público, a não aprovação da PEC 37 — que retira o poder
de investigação do Ministério Público —, redução no preço da tarifa dos
ônibus e fim do monopólio de 20 anos concedidos à Empresa Valadarense de Transporte Coletivo e duplicação da BR-381 até Valadares formam o conjunto de reivindicações do manifesto, que incluíam ainda críticas à prefeita Elisa Costa (PT).
e, mais uma vez, fecharem a ponte. Com cartazes que pediam mais investimento
nos serviços públicos, o protesto seguiu entre gritos de palavras de ordem.
Reforma política, educação, saúde, fim da corrupção, melhorias no
transporte público, a não aprovação da PEC 37 — que retira o poder
de investigação do Ministério Público —, redução no preço da tarifa dos
ônibus e fim do monopólio de 20 anos concedidos à Empresa Valadarense de Transporte Coletivo e duplicação da BR-381 até Valadares formam o conjunto de reivindicações do manifesto, que incluíam ainda críticas à prefeita Elisa Costa (PT).
O protesto passou pelas ruas Marechal Floriano, São Paulo, Israel Pinheiro,
Vereador João Dornelas, Rio de Janeiro, avenida JK e, por fim, às 18h,
chegou à ponte do São Raimundo, na BR-116. Em algumas ruas os manifestantes se arriscaram por entre os carros, que paravam e buzinavam em apoio
ao protesto. Algumas poucas lojas abaixaram parcialmente as portas,
na medida em que os manifestantes se aproximavam. Chamando a população
com o grito de “Vem pra rua”, a manifestação foi ganhando participantes
enquanto avançava pela cidade.
Vereador João Dornelas, Rio de Janeiro, avenida JK e, por fim, às 18h,
chegou à ponte do São Raimundo, na BR-116. Em algumas ruas os manifestantes se arriscaram por entre os carros, que paravam e buzinavam em apoio
ao protesto. Algumas poucas lojas abaixaram parcialmente as portas,
na medida em que os manifestantes se aproximavam. Chamando a população
com o grito de “Vem pra rua”, a manifestação foi ganhando participantes
enquanto avançava pela cidade.
Na avenida JK houve um momento de tensão, quando dois participantes foram
detidos pela Polícia Militar. Segundo a PM e alguns manifestantes, os dois
estariam soltando rojões entre as pessoas que participavam pacificamente
do ato. Alguns tentaram impedir a prisão e houve um início de confusão, que
terminou com a saída da viatura que conduziu os jovens.
detidos pela Polícia Militar. Segundo a PM e alguns manifestantes, os dois
estariam soltando rojões entre as pessoas que participavam pacificamente
do ato. Alguns tentaram impedir a prisão e houve um início de confusão, que
terminou com a saída da viatura que conduziu os jovens.
Já na ponte, manifestantes mais exaltados colocaram fogo em papéis e galhos de árvore. O fogo foi apagado por outras pessoas que também participavam da manifestação e não concordaram com o ato. O trânsito ficou interditado
nos dois sentidos. Somente ambulâncias, viaturas do Corpo de Bombeiros e
carros com pessoas passando mal eram liberados para prosseguir.
nos dois sentidos. Somente ambulâncias, viaturas do Corpo de Bombeiros e
carros com pessoas passando mal eram liberados para prosseguir.
Outro momento de tensão foi quando o vereador Ricardo Assunção, que
mora no bairro Vila Isa, chegou junto ao protesto, na ponte. Alguns
manifestantes o cercaram e o expulsaram do local aos gritos de “oportunista”.
Alguns chegaram a atirar objetos no vereador. De acordo com Assunção
, ele aguardava o desbloqueio da ponte para chegar em casa e resolveu ir até a
ponte, uma vez que, segundo ele, apoia o movimento. “Entendo que
o protesto é legítimo e apoio a manifestação. Não fui oportunista, eu moro
no bairro Vila Isa e, como todos que estavam parados, aguardava a liberação
para atravessar a ponte. Resolvi me juntar ao grupo porque também quero
mudanças no atual panorama político nacional. Mas alguns poucos manifestantes
que acham que todo político é corrupto e ladrão me hostilizaram,
mas foi uma minoria”, explicou o vereador.
mora no bairro Vila Isa, chegou junto ao protesto, na ponte. Alguns
manifestantes o cercaram e o expulsaram do local aos gritos de “oportunista”.
Alguns chegaram a atirar objetos no vereador. De acordo com Assunção
, ele aguardava o desbloqueio da ponte para chegar em casa e resolveu ir até a
ponte, uma vez que, segundo ele, apoia o movimento. “Entendo que
o protesto é legítimo e apoio a manifestação. Não fui oportunista, eu moro
no bairro Vila Isa e, como todos que estavam parados, aguardava a liberação
para atravessar a ponte. Resolvi me juntar ao grupo porque também quero
mudanças no atual panorama político nacional. Mas alguns poucos manifestantes
que acham que todo político é corrupto e ladrão me hostilizaram,
mas foi uma minoria”, explicou o vereador.
Quando do fechamento desta edição, às 23h30, desta segunda-feira,
a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o protesto continuava
a interditar a BR-116 sobre a ponte. Já eram mais de cinco horas de bloqueio da rodovia. A PRF, que junto com a Polícia Militar garantia a segurança,
disse ainda que nenhum incidente com os manifestantes havia sido
registrado até aquela hora e que o protesto seguia pacífico.
O tamanho do engarrafamento não havia sido contabilizado ainda,
mas sábado (22), quando a ponte foi tomada pelo protesto por apenas
duas horas, o congestionamento chegou a cerca de
60 quilômetros. Ass.Adriano,F,Santos
a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o protesto continuava
a interditar a BR-116 sobre a ponte. Já eram mais de cinco horas de bloqueio da rodovia. A PRF, que junto com a Polícia Militar garantia a segurança,
disse ainda que nenhum incidente com os manifestantes havia sido
registrado até aquela hora e que o protesto seguia pacífico.
O tamanho do engarrafamento não havia sido contabilizado ainda,
mas sábado (22), quando a ponte foi tomada pelo protesto por apenas
duas horas, o congestionamento chegou a cerca de
60 quilômetros. Ass.Adriano,F,Santos
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