Chuva deixa rastro de destruição em Valadares
ÁGUA INVADE RUAS, ENCHE CÓRREGOS, INUNDA CALÇADAS, ALAGA MERGULHÃO, DERRUBA PONTES, INTERDITA AVENIDAS
GOVERNADOR VALADARES -
A chuva não tem dado trégua para a cidade, e a água continua invadindo ruas e enchendo córregos, causando preocupação a moradores que temem que a inundação ultrapasse as calçadas e entre em suas casas. Quem mora perto de córregos, como na avenida Lisboa, bairro Morada do Vale, se preocupa com o transbordamento deste, como ocorreu na última quinta-feira, 12, na avenida Veneza, próximo ao Tiro de Guerra.
O Mergulhão da avenida Minas Gerais — amplamente utilizado por moradores dos bairros Grã-Duquesa, Morada do Vale, Maria Eugênia e muitos outros naquela direção — na manhã desta terça-feira, 17, estava interditado, obrigando motoristas a escolherem rotas alternativas para chegarem ao trabalho: um desvio pelo bairro Santa Efigênia ou rua Sete de Setembro, pela rotatória que leva até o Shopping. Mesmo as escadas utilizadas por pedestres e a rampa dos ciclistas que, por serem cobertas não costumam alagar-se, estavam inundadas até o teto.
A praça da Estação ficou totalmente submersa no final da manhã. E no início da tarde, quando o trem de passageiros chega, a situação ainda estava precária. Muitas pessoas que iam buscar parentes que chegavam de viagem não conseguiam levar os carros até o local, tendo de estacionar longe e esperar que a água abaixasse ou que os viajantes conseguissem chegar aos carros.
A estrada que dá acesso ao Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), pela avenida Minas Gerais, está instransitável. Mas isso não é novidade, já que, mesmo antes do período chuvoso começar, muitas eram as reclamações de quem precisa ter acesso ao local para estudar ou trabalhar. A poeira em tempos de seca e a lama em tempo de chuva sempre incomodaram, mas esta semana a situação piorou.
Uma ponte da avenida JK, conhecida como Ponte do Onça, por atravessar o Córrego do Onça, teve parte de seu aterro lateral arrancada pela chuva. Motoristas que seguiam no sentido centro da cidade eram redirecionados para outros pontos por policiais militares. Já os motoristas que seguiam naquela direção vindos do Centro tiveram de usar o contorno para encontrarem outro caminho.
Nível do rio Doce
Apesar das inundações, o rio Doce continua em um nível que ainda não traz riscos. No momento do fechamento desta edição, estava a 1,22 metro. Sábado (14) o nível passava de 1,90 metro.
A Secretaria Municipal de Comunicação e Mobilização Social (Secom) informou que equipes estão trabalhando ininterruptamente em toda a cidade para minimizar os transtornos das fortes chuvas. Na equipe estão o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), da Secretaria Municipal de Obras (Semov) e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU), assim como a Defesa Civil.
A prioridade da Defesa Civil tem sido as vistorias onde já houve deslizamentos seguidos de desabamento e as moradias que estão em áreas de alto risco. O Saae especificamente está vistoriando as áreas alagadas. Nas ruas que têm sistema de drenagem está sendo utilizado um caminhão com hidrojato para desobstruir as bocas de lobo, retirando terra e lixo. Nas vias onde não há drenagem, é necessário que pare de chover para o Saae sugar a água. Já a ponte conhecida como ponte do Onça é de responsabilidade do Dnit, que solicitou ajuda da prefeitura, a qual já está providenciando o reparo.
Confira o texto na íntegra na edição impressa do DRD de quarta-feira, 18.
O Mergulhão da avenida Minas Gerais — amplamente utilizado por moradores dos bairros Grã-Duquesa, Morada do Vale, Maria Eugênia e muitos outros naquela direção — na manhã desta terça-feira, 17, estava interditado, obrigando motoristas a escolherem rotas alternativas para chegarem ao trabalho: um desvio pelo bairro Santa Efigênia ou rua Sete de Setembro, pela rotatória que leva até o Shopping. Mesmo as escadas utilizadas por pedestres e a rampa dos ciclistas que, por serem cobertas não costumam alagar-se, estavam inundadas até o teto.
A praça da Estação ficou totalmente submersa no final da manhã. E no início da tarde, quando o trem de passageiros chega, a situação ainda estava precária. Muitas pessoas que iam buscar parentes que chegavam de viagem não conseguiam levar os carros até o local, tendo de estacionar longe e esperar que a água abaixasse ou que os viajantes conseguissem chegar aos carros.
A estrada que dá acesso ao Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), pela avenida Minas Gerais, está instransitável. Mas isso não é novidade, já que, mesmo antes do período chuvoso começar, muitas eram as reclamações de quem precisa ter acesso ao local para estudar ou trabalhar. A poeira em tempos de seca e a lama em tempo de chuva sempre incomodaram, mas esta semana a situação piorou.
Uma ponte da avenida JK, conhecida como Ponte do Onça, por atravessar o Córrego do Onça, teve parte de seu aterro lateral arrancada pela chuva. Motoristas que seguiam no sentido centro da cidade eram redirecionados para outros pontos por policiais militares. Já os motoristas que seguiam naquela direção vindos do Centro tiveram de usar o contorno para encontrarem outro caminho.
Nível do rio Doce
Apesar das inundações, o rio Doce continua em um nível que ainda não traz riscos. No momento do fechamento desta edição, estava a 1,22 metro. Sábado (14) o nível passava de 1,90 metro.
A Secretaria Municipal de Comunicação e Mobilização Social (Secom) informou que equipes estão trabalhando ininterruptamente em toda a cidade para minimizar os transtornos das fortes chuvas. Na equipe estão o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), da Secretaria Municipal de Obras (Semov) e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU), assim como a Defesa Civil.
A prioridade da Defesa Civil tem sido as vistorias onde já houve deslizamentos seguidos de desabamento e as moradias que estão em áreas de alto risco. O Saae especificamente está vistoriando as áreas alagadas. Nas ruas que têm sistema de drenagem está sendo utilizado um caminhão com hidrojato para desobstruir as bocas de lobo, retirando terra e lixo. Nas vias onde não há drenagem, é necessário que pare de chover para o Saae sugar a água. Já a ponte conhecida como ponte do Onça é de responsabilidade do Dnit, que solicitou ajuda da prefeitura, a qual já está providenciando o reparo.
Confira o texto na íntegra na edição impressa do DRD de quarta-feira, 18.
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